Banco com base em Nova York teve lucro de US$ 1,32 bilhão no segundo trimestre do ano, US$ 3,5 bilhões a menos que no mesmo período de 2019. Citigroup tem sede em Nova York, nos Estados Unidos
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O Citigroup divulgou nesta terça-feira (14) uma queda de quase 73% no lucro trimestral, conforme o banco reservou US$ 5,6 bilhões para se preparar para um potencial aumento na inadimplência decorrente da pandemia do novo coronavírus.
O banco com base em Nova York teve lucro de US$ 1,32 bilhão, ou US$ 0,50 por ação, no segundo trimestre encerrado em 30 de junho, abaixo dos US$ 4,8 bilhões, US$ 1,95 por ação no ano anterior.
A receita aumentou 5%, para US$ 19,77 bilhões.
Analistas previam, em média, receita de US$ 19,12 bilhões, e lucro de US$ 0,28 por ação, segundo dados da Refinitiv. Não ficou claro imediatamente se as estimativas eram comparáveis com os números relatados pelo banco.
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Como o terceiro maior emissor de cartões de crédito nos Estados Unidos, o Citi é especialmente suscetível a qualquer aumento na inadimplência, que tende a acompanhar de perto elevações no desemprego.
Até agora, o Citi ofereceu tolerância em 2 milhões de contas de cartão de crédito, representando 6% dos saldos, informou o banco.
Os depósitos no final do período subiram 18%, para US$ 1,23 trilhão, à medida que os programas de estímulo deixaram consumidores e clientes corporativos com mais dinheiro para ajudá-los a enfrentar as consequências econômicas da pandemia.
O total de empréstimos, no entanto, caiu marginalmente para US$ 685 bilhões.
As receitas com trading foram novamente um ponto positivo para o banco, uma vez que a volatilidade do mercado levou a mais atividades dos clientes, ajudando a compensar as taxas de juros mais baixas que dificultam os bancos a ganhar dinheiro com empréstimos.
Houve aumento de 68% no segmento de renda fixa em relação ao ano anterior, ofuscando um declínio de 3% nas negociações com ações.