Carla Zambelli e mais seis brasileiras estão na lista da Interpol por crimes graves

Sete mulheres brasileiras são procuradas internacionalmente por crimes como homicídio, tráfico de drogas, fraude e tortura.

A lista de Difusão Vermelha da Interpol, que reúne nomes de foragidos internacionais, conta atualmente com 72 brasileiros — entre eles, sete mulheres com mandados de prisão por crimes como tráfico internacional de drogas, homicídio qualificado, tortura, furto e fraude.

O nome mais recente incluído é o da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), colocada na lista a pedido da Polícia Federal, por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

Zambelli foi condenada a 10 anos de prisão por invasão de dispositivo eletrônico com uso de hacker. Ela teria mandado Walter Delgatti incluir um falso mandado de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes no sistema do Conselho Nacional de Justiça. A deputada confirmou que deixou o Brasil e disse estar na Itália, onde possui cidadania.

Confira quem são as demais brasileiras procuradas pela Interpol:

Carla Zambelli

Deputada federal condenada por invasão de sistema eletrônico com auxílio de hacker. Está foragida desde que o STF determinou sua prisão.

Thaynara Caroline Pereira dos Santos

Nascida em 1996, é procurada pela polícia da Argentina por associação criminosa e fraude com cartões de débito e crédito.

Heloisa Gonçalves Duque Soares Ribeiro

Conhecida como Viúva Negra, nasceu em 1950 e é acusada de assassinato e tortura. Ela ficou conhecida após ser condenada pela morte de um de seus cinco companheiros.

Maria Jussara da Conceição Ferreira Santos

Incluída na lista em 2018, Maria Jussara é suspeita de integrar uma facção criminosa e de envolvimento na morte de dois líderes do PCC.

Marcia Liziane da Costa Vieira

Natural de Santana do Livramento (RS), Marcia Liziane é procurada por furto qualificado. Nasceu em 1985.

Rosirene Vieira

Paranaense nascida em 1976, Rosirene é procurada por tráfico internacional de drogas. Tem 1,60m e olhos castanhos.

Silvana Seidler

Gaúcha nascida em 1966, é procurada por homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Silvana é acusada de matar a própria filha de 7 anos em Santa Catarina, em um crime de forte repercussão. A menina foi encontrada em uma caixa de papelão com sinais de esganadura. A suspeita está foragida desde 2015.

A lista da Interpol é atualizada com base em pedidos das autoridades nacionais e serve como alerta global para localização e captura de foragidos. A inclusão não significa automaticamente extradição, mas pode acelerar o processo, caso o país tenha acordo com o Brasil.

By Tche Noticias

Veja Também