Bar, no entanto, deve seguir fechado e apostando no delivery. Negócios do empresário Bruno Bernardo mostram melhora depois das medidas de flexibilização da quarentena. ‘Medida de reabertura foi um baita alívio’, diz sócio de bar e escritório
Sócio de um escritório que desenvolve conteúdo e faz consultoria de marcas e de um bar, o empresário Bruno Bernardo vê com alívio as medidas adotadas pela cidade de São Paulo que permitiram a flexibilização da quarentena.
Seus dois negócios – o Lab.Of e o INK Bar – foram duramente afetados pelas medidas de distanciamento social impostas no auge da quarentena para conter o avanço do coronavírus na cidade.
O G1 está acompanhando as histórias de empreendedores que estão tentando sobreviver à crise provocada pela pandemia do coronavírus e pelo fechamento dos negócios necessário para conter a disseminação da doença. Veja aqui o que os mesmos empresários contaram em abril; o que disseram em maio, e os novos depoimentos este mês:
Sem confiança em retomada e sem crédito, empresários relutam em reabrir negócios em meio à pandemia
‘Sem expectativa de abertura para o próximo mês’, diz dono de bar em São Paulo
‘Quem está no clima para fazer festa?’, diz dono de buffet sobre retomada
‘Fiquei sem palavras’, diz dono de bar no Rio que recebeu doação e reabriu após quase 4 meses
‘Está andando meio de lado, mas temos boas perspectivas’, diz empresário afetado pela crise
‘Deu uma melhorada, mas não o suficiente’, diz dona de rede de lavanderias no Rio
Com a reabertura, parte do trabalho realizado pelo LabOf – como filmagens na rua – pode ser retomada.
“O mês passado foi o pior mês da história do LabOf porque a gente começou a restringir muito a operação”, diz Bruno. “Tinha muito trabalho que estava pré-agendado, mas ficou esperando. Essa medida de reabertura foi um baita alívio.”
Durante a quarentena mais rígida, os sócios do Lab.Of trocaram o prédio da Vila Olímpia pelo home office. Na quarentena, para tentar mitigar os efeitos da crise, o escritório desenvolveu um curso online sobre criatividade dentro de casa e permitiu o aluguel de obras de arte.
Em junho, o Lab.Of conseguiu atingir apenas 50% da meta estipulada para o mês. Em julho, já num sinal de retomada, o escritório deve alcançar 120% da meta planejada.
No INK Bar, o pior também parece ter ficado para trás. O bar reduziu o cardápio, apostou na entrega de bebidas por delivery e deve seguir com essa estratégia, mesmo com a liberação para a volta do setor na cidade de São Paulo.
“Vamos continuar com o esquema de delivery e take away (leve embora) porque a gente acha perigoso abrir enquanto a situação (de saúde) não voltar ao normal”, afirma Bruno. “O nosso serviço de delivery começou a ganhar tração. Vamos seguir desse jeito porque dá para pagar as contas.”